Preciso-te,
sim,
preciso-te.

Mas não hoje.

Pois hoje odeio-te
com todas as forças que se possa odiar-se.

Odeio-te para sempre
no  quanto que o sempre possa em mim durar-se.

Odeio-te
hoje
pelo que a saudade de ti me reduz ao nada,

e a cada dia
mais odiar-te,
preciso,

pelo nada que sou
sem meu eterno ódio
(de mim)
por tanto amar-te.

ZZZ
Enviado por ZZZ em 04/11/2009
Reeditado em 17/04/2010
Código do texto: T1905184
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