Eu quero

Quero sede de vitória

Quero guerra de traviseiro.

Quero sonhos realizados, quero conquistar o mundo inteiro.

Quero verdades sobre o mundo, quero sinceridade sobre a terra.

Quero atravessar o grande sol, quero viver em espera.

Quero água pra queimar, quero fogo em corpo frio,

Quero o mar para atravessar, quero poeira no meu caminho.

Quero batalhas renovadas, quero lutar por liberdade,

Quero encontrar em um outro lugar o que chamam de humanidade.

Quero fim da violência, quero o fim da covardia.

Quero controlar a adolescência, quero o fim da imaturidade.

Quero ver crianças crescendo, quero adultos sem maldade.

Quero sentir o gosto do veneno, quero tomar liberdade.

Quero ver idosos dignos, quero calcinar a maldade.

Quero julgar quem é culpado, quero condenar os malvados.

Quero justiça dos homens, mais quero Deus na sua conduta.

Quero o amor em privilégio, amar sem ser julgado.

Quero sentir o livre arbítrio com o gosto bem sincero.

Quero chão de vidro.

Quero cama de espinhos.

Quero veneno em minha veia.

Quero seguir o meu caminho.

Quero chorar lagrimas de sangue.

Quero beber gotas do céu.

Quero cruzar em meu caminho águias de papel.

Quero viver como passarinhos, quero bater asas pro universo.

Quero escolher meu caminho, quero ventos sinceros.

Quero sentir o meu destino, quero flores de ventania.

Quero pintar o céu de verde, quero nadar no oceano de alegria.

Quero ver animais livres,quero ouvir o canoro.

Quero colo de menino, quero abraços sinceros.

Quero o fim do aquecimento, quero um mundo mais global.

Quero ter conhecimento de que a guerra está no final.

Quero encontrar o meu passado, quero esquecer o meu futuro.

Quero viver como índio pelado, quero sentir grandes aventuras.

Quero mudar os quatro cantos, quero abolir o que for preciso.

Quero sentir o grande encanto de viver em liberdade.

Quero envelhecer no meu canto, quero da vida um dia sentir saudade.

Carol Lehner
Enviado por Carol Lehner em 23/10/2009
Reeditado em 13/01/2010
Código do texto: T1882943