DE FERRO
Distraio-me em páginas de versos esquecidos na cabeceira da cama
e quase me derreto em lembranças e desejos de tê-los,
poemas de amor,
em meus dedos,
acariciando grafite e papéis.
Por sorte recordo promessas de me manter distante
e desisto.
Não, poesia romântica.
Não mais te quero.
Sou de ferro.
Distraio-me em páginas de versos esquecidos na cabeceira da cama
e quase me derreto em lembranças e desejos de tê-los,
poemas de amor,
em meus dedos,
acariciando grafite e papéis.
Por sorte recordo promessas de me manter distante
e desisto.
Não, poesia romântica.
Não mais te quero.
Sou de ferro.