Poesia, Sonhos Desenhados...!


Nara Pamplona



Meus versos nascem límpidos
Como uma nascente de um rio
Que desagua em mar tranquilo
Dançando ao som das azuis marés...


Por vezes ecos de um coração dorido
Que sangra teimoso e insistente
Em gritos de angústia e saudade
Atiçando pena a desenha-los no papel.


Por vezes, acalentado por imagens coloridas
Velado por intensos sonhos e fantasias
E em traçados e alegres versos
Saúda a beleza infinita do amor...


E como o pulsar contínuo de uma estrela
Bate forte, poderoso, a reclamar
O brilho dourado de renovados amor e alegria
De um querer sedento, perene...


Viçosos tornam-se os odores das flores,
Soa mais alto e belo o trinar dos pássaros
E o pálido, sombrio, desnudo papel
Vibra feliz com as cores do texto que o vestem...!