Não Tenho um Amor

Estou sozinho nas noites quentes de verão,

Quando queria gozar da doce cumplicidade.

Resta apenas a torrente incompreensão,

De perguntar-me porque o mundo é covarde.

Quero encontrar em seus olhos o espelho de minh'alma,

Envergonha continuar a ser uma contradição ambulante.

Quero ser diferente ao menos um instante,

Porque meu coração pede a presença de minha amada.

É apenas a forte melancolia que se apossa do meu peito,

Ou talvez a presença da outr'ora dispersa inquietude.

É algo involuntário quebrantando o velho sujeito;

Um recomeço com nova virtude.

Tasboto
Enviado por Tasboto em 09/10/2009
Reeditado em 18/01/2013
Código do texto: T1856166
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