ALFORRIA

Sem comida
Sem pão e sem teto
Amargurada aguardava
Alguma esperança e salvação
O seu homem lhe batera e ali a deixara
Nua alma e crua em deserto de escolhas
Jogou-a fora de casa sem malas/sem nada
Mas, ela triunfava no canto em dignidade tanta
E jorraria logo mais toda a energia que aquele
traje branco continha em larga juventude de alforria...
Luiza De Marillac Bessa Luna Michel
Enviado por Luiza De Marillac Bessa Luna Michel em 08/10/2009
Código do texto: T1855564
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