O HOMEM E A NATEREZA

Neste momento o dia se vai deitar
Aqui da janela avista-se muito verde
Algo fantástico pra se contemplar!
Como se um espetáculo a ver-se
Sem bilheteria ou ingressos a pagar.
É como se a natureza nos oferecesse
Uma peça rara e sem nos cobrar.

Por causa de alguns o planeta padece
Porque a natureza não perdoa e vem cobrar
E desta forma são tantos que fenecem!
O preço é alto, mas há que se pagar.
Pior ainda é que os pecados se repetem
A natureza enfurecida não quer perdoar.

A natureza nem nos pede aplausos
A penas gostaria que a protegessem
Porém, pela ganância e o pouco caso
Nem os inocentes podem defender-se
Pagando sem dever um preço muito alto.

Brasília, DF
05/10/2009