(foto: mano Ítalo e sobrinhos / Correntina)

Nasço de mim todos os dias
em cada sorriso ou lágrima
parto de mim na ansia da felicidade que busco
e nesse instante
é como se a luz de minha aurea
rompesse a negritude de acumuladas noites
insones
ausências... silêncio... solidão!

Rompe-se o casulo
em que me revirei ao avesso
e me regasso diante de mim
como se nascido outro vez
entre botões e petalas coloridas ao sol!

...
Nasço de mim todos os dias
dos meus acertos e dos erros que cometi
das lembranças
e dos sonhos frustrados
furtados
perdidos
de tudo que sofri e que chorei
nasço de cada lágrima e de cada riso
na luta insistente pra compreender a felicidade.

Revisto minha sina de esperança
e desacato o meu destino
afugento o medo que por anos afinco
me fizera prisioneiro de mim.

Nasço de mim todos os dias
a cada ato gesto
palavras e atos
Nasço de mim todos os dias
e persigo a felicidade que sonho
sem temer o passado
ou o futuro !

A conclusão a que cheguei
é que a felicidade é como um vagalume
na noite escura...

A cada lampejo um passo
a um passo um vazio escuro
que nos leva a outro lampejo !
Flamarion Costa
Enviado por Flamarion Costa em 17/09/2009
Reeditado em 26/11/2009
Código do texto: T1815799
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