SABIÁ
Porque mim tem como má? que vim a ti fazer?
Porque nessa desventura colocastes
meu viver?
Foi-se embora minha aurora
Com ela minha querência,
Sou desvalia no mundo da
Tua sã consciência.
Num calabouço sombrio vieras mim
colocar onde o julgo espero absorvido
voltar.
Sei que a tua incoerência não te deixas
enxergar, o mal que fazes a mim
longe do meu habitat, sou forasteiro em
teu mundo nesse cárcere a penar.
Espero que algum dia tu use de complacência
e livre esse menestrel deste canto de tormenta,
libertando-me as asas pra o mundo da consciência.
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Que um dia antes tardio; possamos ter a oportunude de mudar o quadro dos que pintam a natureza em carmesim, que a nossa fauna e flora possam respirar livremente sem as mãso pecaminosas dos senhoris do poder; e de certos caprichos do homem, que o ecosistema jogue fora ás algemas dos fascínoras "humanos"
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Vantuilo Gonçalves