FRAGMENTOS DO MEU CANTO

Alma aberta,

Leve, livre e solta...

Com o coração vadio,

Disperso pela vida,

Sigo à cata do imensurável

Questionar da existência,

Com suas dores,

Seus amores,

Suas finitudes.

Nessa velocidade,

Desfolho-me.

Deixo jorrar pelos atalhos,

Veredas e trilhas,

Fragmentos do meu canto,

Restos de poesia.

Que sirvam de incentivo

Aos viandantes,

Caminheiros cansados,

Pelas intempéries do tempo.

Se esquecidos,

Abandonados ao relento,

Sirvam, apenas, de adubo,

Para alcatifar os passos,

Indicar o riacho,

A tramontana do caminho.

Genaura Tormin
Enviado por Genaura Tormin em 06/09/2009
Reeditado em 07/09/2009
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