Maré da Solidão
MARÉ DA SOLIDÃO
Meu corpo era agora morada da solidão,
E os meus sentimentos estavam sufocados,
O sorriso que antes era fácil,
Agora era inquilino ausente,
Entretanto ela estava nas tentativas,
Tentando ser feliz com tentativas de relacionamentos,
Enquanto eu sofria, ela curtia a vida,
E a felicidade distanciava-se cada vez mais de nós,
Era impossível interromper aquela rotina,
Teria que mudar conceitos e princípios,
Teria que romper barreiras de preconceito,
E isto só o tempo com as decepções seriam possíveis,
Ela alegre, pensando estar conquistando a felicidade,
Desfilava de carro com homens jovens
E conquistadores oportunistas,
Enquanto o verdadeiro amor ficava no esquecimento,
Dar tempo ao tempo seria prolongar meu sofrimento,
Nesta marcha teria que continuar,
Mas a desistência era incontinenti,
Teria que arriscar em outra praia.
O Poeta da Solidão