Maré da Solidão

MARÉ DA SOLIDÃO

Meu corpo era agora morada da solidão,

E os meus sentimentos estavam sufocados,

O sorriso que antes era fácil,

Agora era inquilino ausente,

Entretanto ela estava nas tentativas,

Tentando ser feliz com tentativas de relacionamentos,

Enquanto eu sofria, ela curtia a vida,

E a felicidade distanciava-se cada vez mais de nós,

Era impossível interromper aquela rotina,

Teria que mudar conceitos e princípios,

Teria que romper barreiras de preconceito,

E isto só o tempo com as decepções seriam possíveis,

Ela alegre, pensando estar conquistando a felicidade,

Desfilava de carro com homens jovens

E conquistadores oportunistas,

Enquanto o verdadeiro amor ficava no esquecimento,

Dar tempo ao tempo seria prolongar meu sofrimento,

Nesta marcha teria que continuar,

Mas a desistência era incontinenti,

Teria que arriscar em outra praia.

O Poeta da Solidão

O Poeta da Solidão
Enviado por O Poeta da Solidão em 29/08/2009
Código do texto: T1780586
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