Para Cada Sofrimento
Para cada sofrimento
Sempre há uma forma de alento
E quando se escuta um forte lamento,
É preciso força para superar a própria solidão
E assim poder ouvir o que vem de outro coração
Pois a muralha barra todo sentimento
Se o consolo abre mão de todo bom-senso
E o ouvido esquece tudo que passou de mau momento
Então, onde estás, oh meu acalento?
Já esqueceste como afugentar o meu tormento?
Quero fazer entre a dor e o ombro casamento
Que da bênção do vero amor não abro mão