DAR-SE

Como olho d’água escondido na mata

Que supre forte um rio inteiro na vida

Segue teu poema na pretensão da cisma

de expressar teu riso como declamação.

Como ponte estreita na longa estrada

Servindo a mil multidões de aflitos

De viés entrega teu pouco palavreado

A quem nunca sentiu alguma defesa.

Como homem, apenas homem de bem

Usa dos sentidos como aprouver o amor

Dando-se mais do que sonhou pedir.

Jose Carlos Cavalcante
Enviado por Jose Carlos Cavalcante em 17/05/2005
Código do texto: T17496