DAR-SE
Como olho d’água escondido na mata
Que supre forte um rio inteiro na vida
Segue teu poema na pretensão da cisma
de expressar teu riso como declamação.
Como ponte estreita na longa estrada
Servindo a mil multidões de aflitos
De viés entrega teu pouco palavreado
A quem nunca sentiu alguma defesa.
Como homem, apenas homem de bem
Usa dos sentidos como aprouver o amor
Dando-se mais do que sonhou pedir.