ACASO
ACASO
E, nada querias.
E, nada esperavas.
Apenas sentias;
E, como sentias...
Que era teu tempo.
Era um encontro voraz
Nada ficaria intacto!
No infinito do teu mar
Como bambu vergavas ao sabor do vento,
Sem controle, sem forças para lutar.
Sentias teu corpo despido,
Despida de ti,
Vibravas!
Em teus segredos...
Teus segredos!
Quais podem ser?
Mesmo que sintas o açoite do vento
Não podes mais fugir!
Viste...
Desejavas não ter visto.
Mais teus olhos como águia em pleno vôo
Ágeis e sensíveis não te deram a chance
Viste!
Fugiste como gato mansamente;
Para que nada fosse entendido,
Só aí, foste capaz de perceber!
Que já não podias fugir.
Por não desejavas lutar!