PÚS
Uma ferida aberta
Sufoca-me com sua podridão
Arremata um passado promiscuo
Desarrochando velhas amarguras.
O isolamento não mais controla
Uma enfermidade que arde no meu interior
Tento dizimá-la em palavras amargas
Para não salgar minha vida.
Tento emudecer esses agonizantes gritos
Que minha mente expele como pus
Causado por uma ferida,
Invisíveis a olho nu.
Uma arte que pode ser a atadura de uma flor
Também tem o poder de persuadir
Aqueles que se apegam a dor.