LIMITES

LIMITES

Jair Martins

A porta fechada

lacrada

O declínio

O precipício

Queda inevitável

Caminhada limitada.

O desejo é ponto final

Não tem asas.

As curvas caracóis

alienam.

O suspiro busca liberdade

Na cumeeira perdeu-se

Viciou o ambiente

Emudeceu o gozo

Fez parar a jornada.

O Punho ereto

Bofeteia as águas

Espelho do medo

Olhar para trás

Punhados de areia

Silêncio na vida

Cura na terra

Preço na alma.

30/09/08 - 19h