QUE LUXO
QUE LUXO
Mor
Meu país é uma realeza
Da luxuria que outrora.
No tempo lá da nobreza
Com o tempo de agora.
Para atender oitenta e um
Para cada senador.
Lá estaria cento e um
Muita gente sim senhor.
E do contribuinte saindo
De uma pobre economia.
Pra o bolso de outro indo
Que vive a grande agonia.
Lendo a Constituição
Com seu idealismo.
Tudo teria publicação
Com todo o realismo.
Todo o ato que emana do poder
Que tenha sua publicação.
Para a sociedade logo conhecer
Que nada fique na escuridão.
Reconhecer atos ilícitos
Do que não foi publicada.
Por pessoas tão ínclito
E a sociedade enganada.
Neste pequeno império
Dominados por poucos.
Com um vasto cemitério
Gerando muitos loucos.
Viver esta realidade
Será que Deus esqueceu.
De ver toda a maldade
E nem se arrependeu.
São José/SC, 24 de junho de 2009.
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