DO LADO DE CÁ
Do lado de cá já é noite.
Do lado de lá, é manhã que não acaba.
Das inversões do compasso,
no ritmo em que perco meu passo,
deixo a hora adormecer.
Vagos instantes de alegria,
estruturados num falso prazer.
De quando em vez,
nas vezes do quando,
na ausência de algum querer.
Do lado de cá já é noite.
Do lado de lá, é manhã que não acaba.
Das inversões do compasso,
no ritmo em que perco meu passo,
deixo a hora adormecer.
Vagos instantes de alegria,
estruturados num falso prazer.
De quando em vez,
nas vezes do quando,
na ausência de algum querer.