RUBRO CHÃO...

Pelo concreto da estrada...

retornamos a versejar,

Eu e a poesia

pela vida...

somos teimoso rimar.

Sobre trechos de asfalto frouxo,

pedaços dum rubro chão!

Um horizonte longínquo

Sob a tarde,

só imensidão.

Nuvens tão passageiras

Choveram só ilusão...

E um sol bastante brejeiro

Brilhou na escuridão.

Pássaros em voos encantados

cantaram ao darem-nos as mãos...

Mas a saudade latente,

Nos gritou em prontidão,

Num chão de terra batida

Vermelho... de ardente paixão.