Ode à contradição

Hip hip hurra!

Viva o revolucionário institucional!

Viva a ousadia reacionária!

Deleito-me com teu jornal isento,

comprado com o dinheiro ganho do suor de minha corrupção.

Escandalizamo-nos contra as arbitrariedades,

que no fundo aceitamos como as decisões mais sábias

Uma salva de palmas a nós, seres humanos. Para finalizar a poesia dá-me um Martini, por favor.

Campinas, 22 de novembro de 2005.