DIVAGANDO

O QUE DIZER QUANDO A SAUDADE APERTA,

ABERTA, SANGRA E ME FAZ PENSAR.

POR QUE CRESCEMOS E SONHOS FICAM PELO CAMINHO,

NINHO, QUE SE EMBOLA DENTRO DE MIM.

O QUE FAZER QUANDO PERDIDOS SE ACHAM,

ENCAIXAM NUM BAILE SEM FIM.

QUE SENTIDO EXISTE EM TANTA PROCURA

EM TANTAS IDAS E VINDAS E VIDAS EM MIM.

SOU EU ME ESCONDENDO, DOENDO , A SANGRAR,

QUERENDO, BUSCANDO COM MEDO,

ANDANDO SEM RUMO, O VENTO BATENDO,

CONTENDO A AGUA DO OLHAR.

PENSAR E QUERER,DESEJAR E FUGIR ,

A DUVIDA ESPETANDO, CUTUCANDO MEU CANTINHO DE AMAR.

REBELDE ME SINTO, ANGUSTIA NO PEITO,

QUERENDO , PERDENDO .... O AR ...

SAUDADE MALDITA, DITA EM SEGREDOS,

PEDAÇOS SOLTOS DO PASSADO, COLADO, GUARDADO,

BEM DENTRO DE MIM.

TEMPO CORRIDO, VIVIDO,

JUVENTUDE PERDIDA , ARDIDA, CONTIDA ASSIM.

CONTIDA EM POESIA .... AZIA .... FUGIDIA.

ATORDOADA, MISTURADA, PALHAÇADA .

VERSOS SOLTOS GRUDADOS , AMADOS,

QUE SE PERDEM E SE CONFUNDEM COM VIDA NO FIM.

SEGUIR E RECUAR, PARAR, FICAR,

ESPERAR... REVOLTAR.

DESEJAR ENCONTRAR SAIDAS , PERDIDAS.

SOLIDÃO, O NÃO, INDECISÃO.

Tânia Regina Oliveira
Enviado por Tânia Regina Oliveira em 08/06/2009
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