Civilidade
Você me diz que a vida é linda
Que as flores curam o coração
Na verdade eu não sinto ainda
Temo que as flores sejam uma cortina de ilusão
Como os discursos pedagogos
Que exalta a força da família
Mas que por traz da cortina
Destrói-se pelo cifrão
Como a ordem e o progresso
Que da base ao cidadão
Enquanto os políticos corruptos roubam
Exercitam o genocídio governamental
E não vão para a prisão
Coma a igreja santíssima que detém
A verdade do mau e do bem
Que nunca diz seu nome em vão
Que condena em nome de deus
Enquanto o mesmo prega o perdão
O país exporta milhões em comida
Mas na vida, por trás da cortina, não
La, á pessoas que morrem de fome
Por não terem um pedaço de pão
E são forçadas a acreditarem que a culpa é delas
Que quem passa fome
É porque não é bom
Eu quero conhecer esse mundo
Pacífico e globalizado
Onde todo mundo é cidadão
Mas no mapa só vejo fronteira e barreira,
Guerras sem motivos
Que destroem toda uma nação
Eu imagino todo um mundo
De bondade e união
Mas confesso que me frustro
Quando a imagem que me mostram
É a da maldade que
Vai alem da imaginação