Amar sem mãos, sem boca?
Amar sem ciúme, sem transgredir?
Murmurar silêncios de voz rouca
e jamais me espargir?
A realidade me faz ver quimeras.
O tempo deixou estas marcas,
ajudando-me a conciliar, (de veras)
intelecto e sentimentos, há tanto, em arcas.
O corpo é efêmero... sem recolhimento;
mas esta, sempre jovem, alma,
solta a pandorga do pensamento;
nem o deus mais poderoso a acalma.
Me acenam novos sonhos.
Águas desconhecidas.
Porém, sem monstros medonhos,
ou vontades feridas.
Vogo nas profundezas da crista
contente por tanto sentir.
Quero que a germinação persista,
tu és hoje, a ilusão o porvir.
Amar sem ciúme, sem transgredir?
Murmurar silêncios de voz rouca
e jamais me espargir?
A realidade me faz ver quimeras.
O tempo deixou estas marcas,
ajudando-me a conciliar, (de veras)
intelecto e sentimentos, há tanto, em arcas.
O corpo é efêmero... sem recolhimento;
mas esta, sempre jovem, alma,
solta a pandorga do pensamento;
nem o deus mais poderoso a acalma.
Me acenam novos sonhos.
Águas desconhecidas.
Porém, sem monstros medonhos,
ou vontades feridas.
Vogo nas profundezas da crista
contente por tanto sentir.
Quero que a germinação persista,
tu és hoje, a ilusão o porvir.