Sonhos são pássaros
Quando os sonhos se rompem
Entre a aurora e o alvorecer,
Como pássaros, batem asas
E ganham o horizonte,
Da vista a se perder.
E na inquietude, entre o tempo e o ser,
Voltam à árvore da vida,
Pousam, inquietos ou silenciosos,
Agitam as asas, orquestram um novo canto
Para, a seguir, abrirem-se em um novo voo
Ou, ali permanecerem,
Até o despertar de um novo amanhecer.
No ciclo da vida,
Não há desitência nem fim.
Apenas recomeços e novos encantos,
Sempre a nos conduzir.
Sempre, traçando novos sonhos,
Fazendo-os (re) florir.