Sonhos são pássaros

Quando os sonhos se rompem

Entre a aurora e o alvorecer,

Como pássaros, batem asas

E ganham o horizonte,

Da vista a se perder.

E na inquietude, entre o tempo e o ser,

Voltam à árvore da vida,

Pousam, inquietos ou silenciosos,

Agitam as asas, orquestram um novo canto

Para, a seguir, abrirem-se em um novo voo

Ou, ali permanecerem,

Até o despertar de um novo amanhecer.

No ciclo da vida,

Não há desitência nem fim.

Apenas recomeços e novos encantos,

Sempre a nos conduzir.

Sempre, traçando novos sonhos,

Fazendo-os (re) florir.

Otelice Soares
Enviado por Otelice Soares em 12/05/2009
Reeditado em 12/05/2009
Código do texto: T1589571