Penhasco...
Vago entre os devaneios sórdidos,
Das serpenteantes ondas do saber.
Nesta solidão inócua de temores pressentidos,
A explosão do amor me devora sem conter.
Solto este grito reprimido,
Margeio as sendas da loucura.
Volto ao corpo em gemido,
Na tensa e mágica procura.
Busco a morte de meus medos,
Traço um plano de futuro.
Caço a vida em meus dedos,
Em meu rumo me seguro.
Torno a tenda da verdade,
Para batalha vou sem asco.
Sinto do homem a crueldade,
Vejo o mundo de um penhasco.