Penhasco...

Vago entre os devaneios sórdidos,

Das serpenteantes ondas do saber.

Nesta solidão inócua de temores pressentidos,

A explosão do amor me devora sem conter.

Solto este grito reprimido,

Margeio as sendas da loucura.

Volto ao corpo em gemido,

Na tensa e mágica procura.

Busco a morte de meus medos,

Traço um plano de futuro.

Caço a vida em meus dedos,

Em meu rumo me seguro.

Torno a tenda da verdade,

Para batalha vou sem asco.

Sinto do homem a crueldade,

Vejo o mundo de um penhasco.

L Max
Enviado por L Max em 19/05/2006
Código do texto: T158693