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O silencio mais a bebida
Entreabre meu eu profundo
Devoro então minhas dores
Engulo a dor do mundo
 
Rompo o cerco das mágoas 
Acende-me uma estranha luz 
Minha alma seca se inquieta
Desço, então da minha cruz
 
O desejo me incita, me move
Abro as portas para a rua
Desvisto o manto das tribulações
Deixo me seduzir pelo brilho da lua
 
Sem saber mergulho em devaneio
Invade-me o tropel da inspiração
As mãos escravas se curvam
Às ordens do Sr., meu coração
 
As palavras, um tanto desalinhadas
Uma a uma deixam a mente
Pulam diretamente para o papel, 
Nuas, molhadas e quentes!
Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 10/05/2009
Reeditado em 08/03/2014
Código do texto: T1586772
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