O Papel e o poeta

Neste papel ele poderia escrever tanta coisa

e dele apagar tudo

menos o seu sentimento

que continuaria a redigir suas páginas

no livro das suas ilusões

Poderia criar um final feliz

fazer da vida a fonte de um poema

mas não mudar o destino

solitário do poeta

Faze-lo sorrir ao encontrar

a esperança em um traço de mulher

torna-lo feliz ao beijar

os labios da bela flor

não posso controlar o tempo

e os sonhos esvairidos

daquele que só escreve a palavra

e não á compreende-de

e as vezes confundi o amor

com o vazio da sua alma

O papel aceita a o eterno e o feliz

lhe devolve o sonho e a esperança

e em certas vidas a tristeza ganha ponto final em vez de reticências

levando-o a liberdade de sonhar

Fabio Zagonel
Enviado por Fabio Zagonel em 27/04/2009
Reeditado em 27/04/2009
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