Labirinto

Espaços intricados

Que se enroscam no tempo

Um tempo sem idade

Sem limite

Sem registro...

As sombras desenham espectros

De semblantes assustados

Desatentos

Sombras e claridade

Que este tempo assiste

E o silencio

Fala

Esconde, por fim o absinto

Que a dor, doendo cala

Perdida para sempre

No tempo que não sei onde

Nas dobras do labirinto.

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 14/05/2006
Código do texto: T155752