MÃE CONTAVA

MÃE CONTAVA

Mário Osny Rosa

Na calada da noite

Quando eu já dormia.

Ela sempre me espia

Nem coração se afoite.

Nunca se descuidava

Ao ouvir eu respirar.

Parecia uma juriti cantar

Durou tempo o arrulhar.

Era um nenezinho

Muito pequenino.

Nem tinha como segurar.

No momento de mamar

Lá se foram os tempos

Daqueles belos anos.

Agora nesse momento

Salvo algum engano.

Do céu recebo seu alento

A tenho no pensamento.

Do céu lança à benção

Minha mãe do coração.

São José/SC, 13 de maio de 2.006.

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Asor
Enviado por Asor em 13/05/2006
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