CILADA DO AMOR

Quando pensei que do amor tudo sabia,

Da chama fugaz

Da paixão incontida

Contada nos dias em que inflamaria

Até apagar-se em nada.

Quando pensei que do amor tudo sentira,

Da felicidade dos dias

Da dor de tantas horas

Do tudo que acaba.

Quando achei que do amor estivesse curada,

Inviolável em seu atrevimento

Forte em sua investida

Imune ao seu encantamento.

Quando jurei do amor tudo esquecer...

Sutil em sua presença

Doce em seu ataque

Límpido de sentimento

Eis que encontro você.

Léia Batista
Enviado por Léia Batista em 08/04/2009
Reeditado em 08/04/2009
Código do texto: T1529132