REVELAÇÕES
Sou como água bravia
Quando me tentam prender
Sou gaivota fugidia
Vendo o sol desaparecer.
Solto um grito lancinante
Quando a dor desatinada
Desta vida quase errante
Me transforma em quase nada.
Sorvo no ar que respiro
O néctar da bela flor
Como o êxtase dum suspiro
Num beijo puro de amor.
Sou também como água calma
Quando o ser enamorado
Entra em paz na minha alma
Num delírio apaixonado.
By@
Anna D'Castro
do livro REVELAÇÕES