REVELAÇÕES

Sou como água bravia

Quando me tentam prender

Sou gaivota fugidia

Vendo o sol desaparecer.

Solto um grito lancinante

Quando a dor desatinada

Desta vida quase errante

Me transforma em quase nada.

Sorvo no ar que respiro

O néctar da bela flor

Como o êxtase dum suspiro

Num beijo puro de amor.

Sou também como água calma

Quando o ser enamorado

Entra em paz na minha alma

Num delírio apaixonado.

By@

Anna D'Castro

do livro REVELAÇÕES

Anna DCastro
Enviado por Anna DCastro em 09/05/2006
Reeditado em 06/06/2016
Código do texto: T152883
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