ECLIPSE
Quem sabe
o teu brilho
reflita em meu corpo,
ó lua!
E de tua alma limpa
me preencho todo.
Na rua.
Quem sabe
o meu poema,
te transporte inteira,
e nua.
E a minha sede
te conquiste obscena,
e me prostitua.
Na rua nua,
ó lua!
Quem sabe
o teu brilho
reflita em meu corpo,
ó lua!
E de tua alma limpa
me preencho todo.
Na rua.
Quem sabe
o meu poema,
te transporte inteira,
e nua.
E a minha sede
te conquiste obscena,
e me prostitua.
Na rua nua,
ó lua!