ÉTICA DO FAZ DE CONTAS

ÉTICA DO FAZ DE CONTAS

Mário Osny Rosa

Quando começo a meditar

Nessa tal de faz de contas.

Que não são contas a cobrar

Quanto menos a pagar.

Nem são contas do rosário

De uma breve meditação.

De um grande colorário

Em benefício da nação.

Nos faz de contas

Nos cobram as contas.

Nos preços que querem

Sempre se enriquecem.

Faz de conta com a lei

Em benefício da grei.

Ferem o espírito da lei

É isso e nem sei porque.

Faz de conta que não rouba

Nem mesmo uma abóbora.

Que hoje e comida de rico

Com essa o pobre não fica.

Onde começar a mudança

Nesse país de lambança.

Com a pouca educação

Vai demorar um tempão.

Debaixo para cima

De cima para baixo.

Do meio para o lado

Direita para esquerda.

Quem será o profeta

Que acabe com o brilho.

Coloque o país nos trilhos

E atinja a nossa meta.

Do pobre para o rico

Do rico para o pobre.

Do povo para o governo

Do governo para o povo.

Difícil como o ovo

No tempo de Colombo.

Colocar ele de pé

A cair um novo tombo.

Aqui fica a interrogação

Quem tem que mudar?

Todo o povo da nação

Para o país melhorar.

São José/SC, 7 de maio de 2.006.

morja@interagte.com.br

www.mario.poetasadvogados.com.br

Asor
Enviado por Asor em 07/05/2006
Código do texto: T151991