Como folha de outono
Vagava solitário ao vento
Num triste e cruel abandono
Perdia-se entre vãos pensamentos
Era dor, solidão e saudade
Num canto do mundo esquecido
Deixara para trás a felicidade
Levando apenas um coração ferido
Era como folha seca e morta
Vagando sem destino pelo mundo
O mundo lhe fechara as portas
Sentia um vazio profundo
No entanto, a vida é doce quimera
O sonho é consequencia do sono
Há de surgir em breve a primavera
E há de findar-se esse triste outono...
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"Vaga folha morta de outono, pois nova primavera há de vir..."
(Edil Franci)