BÁLSAMO DOS MEUS DIAS
Já escrevi tanto sobre o amor,
muito mais sobre dor e tristeza,
que agora, nem mais tenho certeza
se o que escrevo tem algum valor.
Ando tonta, perdida em palavras,
labirinto dos meus pensamentos.
Já nem sei se o que escrevo é o que sinto,
se reais são meus loucos sentimentos.
Só sei que papel e caneta
são remédios para a minha doença.
Os meus versos expurgam meus males,
não deixam que a tristeza me vença.
POESIA, meu bálsamo milagroso!
Alivia minha alma tristonha!
Salva-me de um viver desditoso!
POESIA, fada dos meus dias!
Preenche-me com tua essência!
Converte-me inteira em alegrias!