Silêncio

Quando estiveres comigo,

apenas me abraça

e permanece mudo.

Não quero ainda tuas palavras,

pois às vezes,

sem querer me ferem,

ora como espinhos,

ora como punhais.

É que me levam a coisas

que doem e que tento esquecer.

E se te quero assim, silente,

é para te bem-querer.

Respeita meu tempo -

ainda estou de luto

pela alegria que perdi,

pela morte daquela que fui

e não mais voltarei a ser.

Aprenda, como eu, a ouvir o silêncio

que entre nós se faz.

Sem qualquer som, ele fala de mim,

fala muito de nós...

Sem palavras, ele diz

muito, muito mais

que a tua voz!

NINNA SOPHIA
Enviado por NINNA SOPHIA em 22/03/2009
Reeditado em 25/03/2009
Código do texto: T1499172
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