Sede, fome de poesia

Sede, fome de poesia

Vejo sendo agonia

Essência

Minha ciência,

Escrevo pra viver

Não, não vou receber

Cifrão nenhum

É um por um!

Pra viver digo,

Por ser meu vício

Fumaça pro pulmão,

Cerveja, condição...

Dedos trêmulos

Quantos novembros?

Muitos que nem sei

Já morri, já voltei...

Escrevo por escrever

Pra mim, pra você...

Escrevo para o mundo

Para o nobre, o vagabundo...

Só preciso saciar

A sede de poetar

É meu vício, e eu insisto,

Sem meus versos,

não existo!