A VERGONHA NOS RODEIA
A VERGONHA NOS RODEIA
MOR
Do que o rico semeia
Como mau administrador.
Pobre vai à cadeia
Por roubar só uma flor.
Do esforço do povo brasileiro
A socorrer seu irmão flagelado.
Escuta no noticiário rotineiro
Seu óbolo ser logo descartado.
Que visão humanitário
Sem saber administrar.
Destas tais de secretários
Fazendo o óbolo chegar.
A fome amenizar
Sem nada logo perder.
A todos já socorrer
Com o mais belo saber.
Foi logo nesse momento
Que senti uma grande dor.
Chegar ao desfalecimento
Daquele povo sofredor.
Ainda veio o desamor
O tributo de o povo tomar.
Do ambicioso locador
Para os óbolos guardar.
Resta a grande crueldade
Dos que estão perdidos alojados.
Sofrendo toda a maldade
Sem terem a seus lares voltados.
São José/SC, 12 de março de 2009.
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