A VIOLÊNCIA DO VERÃO
A VIOLÊNCIA DO VERÃO
MOR
Numa tarde muito quente
Nem refresca esta brisa.
Que calor mais indecente
Nem que seja pára-brisa.
Já fico até dolente
Com este calor infernal.
Posso chegar a demente
Do raio imaterial.
Tudo vai fulminando
Neste tórrido torrão.
A terra já vai secando
Tudo morre neste chão.
Até a pobre formiga
Nem pode já passear.
Isto logo a intriga
Evita se de torrar.
Que gesto mais violento
Do horror deste calor.
Qual seria o complemento
A escapar desta dor.
São José/SC, 6 de março de 2009.
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