Olha moço ( meu carro de boi )
Quando eu falo no meu carro de boi
Sempre tem alguém que zomba de mim
Mostra seu carro, e caçoando me diz.
Porque, tu não compras, um carro assim.
Meio sem jeito, pra ele eu respondo.
Escute moço eu venho lá do interior
Lá o seu carro não me vale de nada
Mas um carro de boi tem seu valor.
Eu não desprezo seu carro importado
Mas lá na roça ele não vai me ajudar
A poeira da estrada e a água da chuva
Na primeira poça de lama ele vai ficar.
O meu carro de boi jamais poluiu o ar
Mas seu carro bonito cheira a poluição
O combustível que eu uso vem do campo
Pra não poluir o ar que respiro no sertão
Olha moço, você devia deixar a cidade.
E conhecer um pouquinho do meu rincão
Eu tenho a certeza que você vai encontrar
Um carro de boi cantando lá no estradão
Seu carro foi projetado pra andar aqui
Meu carro foi feito pra andar no interior
Ele tem a simplicidade, que o caipira tem.
Por isso moço, respeite, meu carro de boi!
Lagoa dos Patos: 20 / 02 / 2009
Quando eu falo no meu carro de boi
Sempre tem alguém que zomba de mim
Mostra seu carro, e caçoando me diz.
Porque, tu não compras, um carro assim.
Meio sem jeito, pra ele eu respondo.
Escute moço eu venho lá do interior
Lá o seu carro não me vale de nada
Mas um carro de boi tem seu valor.
Eu não desprezo seu carro importado
Mas lá na roça ele não vai me ajudar
A poeira da estrada e a água da chuva
Na primeira poça de lama ele vai ficar.
O meu carro de boi jamais poluiu o ar
Mas seu carro bonito cheira a poluição
O combustível que eu uso vem do campo
Pra não poluir o ar que respiro no sertão
Olha moço, você devia deixar a cidade.
E conhecer um pouquinho do meu rincão
Eu tenho a certeza que você vai encontrar
Um carro de boi cantando lá no estradão
Seu carro foi projetado pra andar aqui
Meu carro foi feito pra andar no interior
Ele tem a simplicidade, que o caipira tem.
Por isso moço, respeite, meu carro de boi!
Lagoa dos Patos: 20 / 02 / 2009