A MORTE DE UM POETA

A MORTE DE UM POETA

Mário Osny Rosa

Mataram o poeta

Depois fizeram a festa.

Soltaram balão

Queimaram rojão.

Que injusta satisfação

Queimar logo um irmão.

Que na luta pela cultura

Deixando-o na loucura.

Com a morte do poeta

Morre sua imaginação.

Nada mais na vida resta

No magoado coração.

Ele parou de lutar

Quedou na sua bravura.

Sua voz se calar

Só resta sua amargura.

São José/SC, 20 de abril de 2.006.

morja@intergate.com.br

www.mario.poetasadvogados.com.br

Asor
Enviado por Asor em 20/04/2006
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