imagem/Fayga Ostrower/Xilogravura s/papel de arroz
DAS PALAVRAS E MEIAS
Quando a cadeira fala com a mesa
e a toalha branca com meus sonhos brinca
as suas flores bordadas revoam
meus travesseiros alados.
Queria revoar a tinturaria das palavras
com essas minhas taturanas vazadas
queria soletrar borboletas
porque a palavra antes de Ser
é mais que letra
é som de pedra lavrada
som de estirado barranco
som queimado de capim seco
na língua molhada do amado
é respingo de aresta na fresta azul
da enrugada testa
é entalhe de suor sobre a sua cansada pedra
a palavra antes de verder é revoada
que aqui no peito bate ameiada desse jeito
É tua sempre a meação dessa revoação
da minha perdida palavra!
www.lilianreinhardt.prosaeverso.net
http://cordasensível.blogspot.com
DAS PALAVRAS E MEIAS
Quando a cadeira fala com a mesa
e a toalha branca com meus sonhos brinca
as suas flores bordadas revoam
meus travesseiros alados.
Queria revoar a tinturaria das palavras
com essas minhas taturanas vazadas
queria soletrar borboletas
porque a palavra antes de Ser
é mais que letra
é som de pedra lavrada
som de estirado barranco
som queimado de capim seco
na língua molhada do amado
é respingo de aresta na fresta azul
da enrugada testa
é entalhe de suor sobre a sua cansada pedra
a palavra antes de verder é revoada
que aqui no peito bate ameiada desse jeito
É tua sempre a meação dessa revoação
da minha perdida palavra!
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