Moradores
passageiros da agonia
não de ônibus não do trem,
Da vida neste planeta
Epopéia errática
Deu nesta era
Sem claridade
E em caminhos venais
Muitos daqui
neste mundo
Coadjuvantes se sentem.
Estranhos no ninho
Na escola de submundo
Que é o nosso mundo
Distante dos caminhos
Da vida natural
E o convívio social
Martírio já até é.
Analfabetos se sentem
ignorantes deslocados
até dos mais chegados
Muitos com a sensação
de não sentir bem
nem onde estão
nem qualquer lugar que vão.
Sem querer ficar,
e sem sabem aonde ir.
Sofrimentos
Buscas constantes
Fracos
Problemas maiores
Se becos obscuros irem
Sofrimentos alegrias
Caminhos Decisões
Desta ou de outras vidas
Não existe outra explicação
Para tanta expiação
Neste mundo de exaurir-se
Muitos no terceiro grau
sem lembrarem do primeiro.
Sentimentos que faltam
Em outros tão natural.
Uns sentindo serem jogados
sem passaporte nem dinheiro
e sem conhecer a língua
na cidade de Cabul.
Sensação muito igual
Muitos sentem.
Por isto tanta sensação
de não serem chegados de alguém
Vida consequência da vida.
Dificuldades e erros
Alegrias e acertos
Eliminação da aflição
Ir à esclarecimentos
Desatar os nós
Que a humanidade
religiosamente criou
Mas quem procura
encontra
Solução e saida
para estes becos toscos
sorvedouros de martírios
‘A felicidade provém do íntimo, daquilo que o Ser humano sente dentro de si mesmo’ Roselis V Sass (graal.org.br)