Poesia de Bolso 23 ( Quasímodo )
Dobram os sinos, choram...
Anjos de pés descalços
E asas de imaginação furtiva
Rondam carniças
De esperanças despedaçadas
A faca afiada
A vida imolada
Holocausto ao céu vazio
Hosana! Hosana!
Mas nenhum eco
Apenas o repeteco
De sombras anônimas
Vestidas de noite fechada.
Aldo Guerra
RO, 15/04/06