O SOM DAS PALAVRAS - Regina Lyra
O SOM DAS PALAVRAS - Regina Lyra
A palavra, às vezes, dói,
Mas também acalma.
Muitas vezes, necessita-se
Ouvir a voz do silêncio,
O conselho do espírito,
O grito da consciência.
Nada como trafegar
Em um mundo poético,
Imaginário.
Nada como o respeito pelo amigo
de
f
é
ou do peito...
Nada como a poesia,
Alimento do espírito.
Portanto, amigos poetas,
Exercitar com maestria
Doces versos,
Doces melodias...
Para que culminar em despeito
O que não é deleite?
Para que o veneno cruel da palavra?
O desrespeito, poeta,
Não vale!
Amarga e desarma
Palavras ungidas de mágoa,
Raiva.
Sem crença, sem lema,
Apenas trama.
Harmonia doce poesia,
Humildade em tempo,
Momentos de solidariedade,
Fraternidade.
Vamos fazer poesia
Com pura emoção.
No grito da palavra?
- No açoite da mão!
Som absurdo,
T
i
r
a
n
i
a
- É o teu nome!
Poema do livro ATOS EM ARTE - Regina Lyra (no prelo)
F E L I Z P Á S C O A ! ! !
Carinhosamente, Regina Lyra
João Pessoa, 15 de abril de 2006