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Poemeto para Quintana
 


Eterno será o Porto
Que no tempo te acolheu,
Sereno olhar e rosto
Folheando um livro teu.
Carinho, palavra e gosto,
Ternura não pereceu,
Sentindo o cheiro do vento

O estribilho enalteceu.
Cidade, por acalanto,
Poema que aconteceu,

Alegretense é o canto
Que o verso amanheceu.
 

Meriam Lazaro




 
 
“Mas o que quer dizer este poema? 
- perguntou-me alarmada a boa senhora.
E o que quer dizer uma nuvem?

- respondi triunfante.
Uma nuvem - disse ela - 

umas vezes quer dizer chuva, 
outras vezes bom tempo...”

 
Mario Quintana





"Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês". - Mário Quintana,
lembrado por
HLuna
 


"Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco do nada
Invisível, delicioso...
Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso,
Cidade de meu andar
(Deste já tão longo andar!)
E talvez de meu repouso..."
- Mário Quintana,
lembrado por
Helena C de Araujo


“SEMPRE QUE CHOVE
- Sempre que chove,
tudo faz tanto tempo...
e qualquer poema que acaso eu escreva,
vem sempre datado de 1779!”
- Mário Quintana,
lembrado por
Sunny Lóra



"Poema Transitório"
“(...) é preciso partir
é preciso chegar
é preciso partir é preciso chegar...
Ah, como esta vida é urgente!
... no entanto eu gostava mesmo era de partir...
e - até hoje - quando acaso embarco
para alguma parte
acomodo-me no meu lugar
fecho os olhos e sonho:
viajar, viajar
mas para parte nenhuma...
viajar indefinidamente...
como uma nave espacial perdida entre as estrelas."
Mário Quintana,
lembrado por
Sirlene Rosa
 
 

"Coração que bate-bate...
Antes deixes de bater!
Só num relógio é que as horas
Vão passando sem sofrer."
Mário Quintana,
lembrado por
Maria Emília Pereira
 
 

“Dos Milagres
O milagre não é dar vida ao corpo extinto,
Ou luz ao cego, ou eloqüência ao mudo...
Nem mudar água pura em vinho tinto...
Milagre é acreditarem nisso tudo!
Espelho Mágico”
Mário Quintana,
lembrado por
Flor de Laranjeira


"Instrumento
Impossível fazer um poema
neste momento.
Não, minha filha, eu não sou música
-sou o intrumento.
Sou, talvez, dessas máscaras ocas
num arruinado momento:
empresto palavras loucas
à voz dispersa do vento..."
(Mário Quintana)
Lembrado por
Lúcia Constantino
 
 
"O que mata um jardim não é o abandono.
O que mata um jardim é esse olhar
de quem por ele passa indiferente..."
(Mario Quintana)
Lembrado por
Kathleen Lessa


Grata, queridas amigas, pelos Quintanares.