A morte das Rosas
A morte das Rosas...
Hoje as rosas, amarelas,
Azuis, brancas, vermelhas,
Deixaram os sonhos à venda,
Deixaram o amor à revelia,
Hoje as rosas todas desistiram
Perderam-se no caos dos que não sonham,
Murcharam-se na falsidade de tantos,
Cansaram-se de falsos amores,
E renderam-se de vez, todas as rosas,
As amarelas, as azuis as brancas,
Até as vermelhas,
Morreram entre borboletas e beija-flores,
num silêncio, cálido e dormente,
morrendo as rosas, morremos todos,
ainda que lentamente.
Tonho França