Teatros
Teatros (Máscaras de nós)
Pelas mãos arbitrárias,
Pelo cinza dos preconceitos,
Pelas ruas repletas de máscaras,
Por não mostrarem o que levam no peito,
Pelo falso juízo, pelas mentiras tantas,
Pelas falcatruas, pelas artimanhas,
Outra forma cruel de matança.
Pelos cordeiros dentro dos lobos,
Pelos que pensam ser a vida uma peça,
O dia um grande cenário,
Aproxima-se a última cena,
O levantar das cortinas, o ultimo dia do calendário,
No enorme palco que imagina, eterna ausência,
Sobrou você, sem pintura alguma, a verdade em essência,
Não há luzes, holofotes, silente breu,
Sobrou você e sua consciência.
Que pensa?
Encenar pra Deus?
Tonho França