Teatros

Teatros (Máscaras de nós)

Pelas mãos arbitrárias,

Pelo cinza dos preconceitos,

Pelas ruas repletas de máscaras,

Por não mostrarem o que levam no peito,

Pelo falso juízo, pelas mentiras tantas,

Pelas falcatruas, pelas artimanhas,

Outra forma cruel de matança.

Pelos cordeiros dentro dos lobos,

Pelos que pensam ser a vida uma peça,

O dia um grande cenário,

Aproxima-se a última cena,

O levantar das cortinas, o ultimo dia do calendário,

No enorme palco que imagina, eterna ausência,

Sobrou você, sem pintura alguma, a verdade em essência,

Não há luzes, holofotes, silente breu,

Sobrou você e sua consciência.

Que pensa?

Encenar pra Deus?

Tonho França

Tonho França
Enviado por Tonho França em 10/04/2006
Código do texto: T137046