QUEM NO INFERNO ME METEU
QUEM NO INFERNO ME METEU
Mário Osny Rosa
Na bela estória
De perder as bolinhas.
Mudar a pronúncia
Só no cantar da galinha.
Mudar o jeito do povo
Nova maneira de falar.
Seria o maior ovo
Novo dialeto matutar.
Quinhentos anos a badalar
Brasileiro não aprendeu.
Já o português bem a falar
Com tudo que já aconteceu.
De mudança em mudança
Para Portugal mudar.
Com mais essa andança
Para um melhor treinar.
O melhor mesmo seria
Uma língua universal.
Com tudo acabaria
Logo tudo no virtual.
Seria dos povos aproximação
Num colóquio fraternal.
Tudo com a maior da emoção
Sem vocabulário infernal.
São José/SC, 1º de janeiro de 2009.
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