Misteriosa existência.

São poucas e raras as vezes

Em que sinto-me a refletir

Na razão de se existir.

Somos objetos manipulados?

Seres predestinados?

Ou quem sabe, pequeninos

Pontos de interrogação

Dentro de um texto

Gigantesco e inacabado?!...

A cegueira espiritual

Não me faz perceber

O verdadeiro desenho da obra,

Mas, faz-me sentir

Como se eu próprio fosse

Um rabiscado esbôço.

Persistem as eternas perguntas:

Quem sou?

De onde venho?

Para onde vou?

No intuito de desvendar

Tão bem cuidados mistérios,

Milhares de vidas já se foram,

Outras tombaram pelos caminhos,

Inventando inúmeras teorias

E criando incontáveis ilusões.

Foram-se as alegrias...

Ficaram as decepções!...

Jaime Rezende Mariquito
Enviado por Jaime Rezende Mariquito em 30/12/2008
Reeditado em 25/10/2009
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